Autor: Eduardo Mendoza
Título: Sin Noticias de Gurb
Ano: 1991
Género: Comédia/Aventura
Número de Páginas: 143
Editora: Seix Barral
À semelhança de “Testimony”, livro do qual falei anteriormente neste espaço, “Sin Noticias de Gurb” foi outra obra que necessitei de ler para a faculdade. Escrita por Eduardo Mendoza em 1992, foi inicialmente redigida em fragmentos para ser editada num jornal. Contudo, mais tarde o autor decidiu juntar as várias partes, procedendo também a pequenas alterações no argumento, e editar a história na íntegra. Curiosamente, tornou-se num dos seus livros mais conhecidos e bem sucedidos em termos de vendas, provavelmente devido à sua simplicidade e pitada humorística.
O argumento conta a história de dois extraterrestres que viajam até à Terra para se infiltrar no nosso planeta e estudar o modo de vida humano. Aterram na cidade de Barcelona, prestes a receber os Jogos Olímpicos, e, misteriosamente, um deles (Gurb) desaparece sem deixar rasto. Preocupado com o seu companheiro, mas decidido a manter os parâmetros da sua missão, o outro extraterrestre inicia uma busca pelas ruas de Barcelona, aproveitando para estudar em simultâneo os comportamentos dos terrestres. Adopta, então, uma aparência humana e começa a deambular pela cidade, no entanto, a sua forma excêntrica de lidar com os acontecimentos que o rodeiam tornam a sua presença tudo menos discreta. Durante as suas aventuras, vai conhecendo cada vez melhor os seres estranhos à sua volta e aprendendo a passar despercebido, embora a sua peculiaridade se mantenha até ao fim do conto.
“Sin Noticias de Gurb” é uma obra bastante acessível e, de forma geral, divertida. É impossível não nos rirmos ou nem sequer esboçarmos um sorriso quando lemos os planos do extraterrestres mediante determinadas situações e os seus desabafos quando as coisas não lhe correm como esperado. Contudo, o grande problema deste livro é ter demasiados momentos aborrecidos, sendo ele tão curto. Numas vezes, são as narrações completamente descartáveis, noutras é o humor de Eduardo Mendoza que não funciona muito bem.
Em conclusão, “Sin Noticias de Gurb” é um livro animado e extremamente simples. Aqueles que apreciarem escritores cómicos, como Mário Zambujal, poderão encontrar aqui uma obra capaz de proporcionar algumas risadas. A sua grande desvantagem acaba por ser a quantidade de passagens desinteressantes, que poderão fazer desistir qualquer leitor menos paciente.
O argumento conta a história de dois extraterrestres que viajam até à Terra para se infiltrar no nosso planeta e estudar o modo de vida humano. Aterram na cidade de Barcelona, prestes a receber os Jogos Olímpicos, e, misteriosamente, um deles (Gurb) desaparece sem deixar rasto. Preocupado com o seu companheiro, mas decidido a manter os parâmetros da sua missão, o outro extraterrestre inicia uma busca pelas ruas de Barcelona, aproveitando para estudar em simultâneo os comportamentos dos terrestres. Adopta, então, uma aparência humana e começa a deambular pela cidade, no entanto, a sua forma excêntrica de lidar com os acontecimentos que o rodeiam tornam a sua presença tudo menos discreta. Durante as suas aventuras, vai conhecendo cada vez melhor os seres estranhos à sua volta e aprendendo a passar despercebido, embora a sua peculiaridade se mantenha até ao fim do conto.
“Sin Noticias de Gurb” é uma obra bastante acessível e, de forma geral, divertida. É impossível não nos rirmos ou nem sequer esboçarmos um sorriso quando lemos os planos do extraterrestres mediante determinadas situações e os seus desabafos quando as coisas não lhe correm como esperado. Contudo, o grande problema deste livro é ter demasiados momentos aborrecidos, sendo ele tão curto. Numas vezes, são as narrações completamente descartáveis, noutras é o humor de Eduardo Mendoza que não funciona muito bem.
Em conclusão, “Sin Noticias de Gurb” é um livro animado e extremamente simples. Aqueles que apreciarem escritores cómicos, como Mário Zambujal, poderão encontrar aqui uma obra capaz de proporcionar algumas risadas. A sua grande desvantagem acaba por ser a quantidade de passagens desinteressantes, que poderão fazer desistir qualquer leitor menos paciente.
Eduardo Marinho
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